Pizza congelada: existe alguma melhor?
Será que as pizzas industrializadas são todas farinha do mesmo saco? Eu acho que não. Descobri uma que é diferente, e vou explicar por quê.
Os brasileiros amam pizza, tanto que tanto que São Paulo é o segundo lugar do mundo em que mais se come pizza, atrás apenas de Nova York. Dos rodízios às lanchonetes, e até ao lado do arroz com feijão nos buffets por quilo, elas estão por toda a parte. Nos supermercados, as versões congeladas ocupam um lugar importante, combinando sabor com praticidade e preço atrativo, que pode ser menos da metade ou um terço do valor da pizzaria.

Hoje eu não consumo mais esses produtos, mas na época de faculdade as pizzas da Sadia, Seara e Perdigão salvavam o jantar. Quem nunca?
Quando eu era uma consumidora fiel desses produtos, ler as informações nutricionais da embalagem nem passava pela minha cabeça, porque eu não comia pizza industrializada pensando que era saudável. Eu só queria algo rápido, que fosse gostoso e barato. Pensando bem, era melhor nem saber o que tinha dentro (o que os olhos não veem o coração não sente, rs).
Mas hoje eu leio todos os rótulos, e convido você a fazer o mesmo. Como sempre digo, cada um é livre pra escolher o que comer, mas só a informação nos permite escolher conscientemente.
Veja o exemplo da Sadia, que tem farinha de trigo refinada como principal ingrediente, além de óleo de soja, dextrose, amido e diversos aditivos.


Não se trata de demonizar a pizza de caixinha, mas de reconhecer que ela é feita para agradar o paladar com um custo reduzido, o que geralmente compromete a densidade nutricional e a relação entre proteína e energia do alimento, um conceito que explico nesta edição.
Mas será que as pizzas prontas são todas farinha do mesmo saco? Eu acho que não. Descobri uma que é diferente, e vou explicar por quê.